quinta-feira, 31 de março de 2022

Hans Hoppe, em "Democracia: O Deus Que Falhou", faz uma critica a evolução da democracia e o emprego de sua plasticidade útil, conforme a ideologia/interesses que um determinado Estado monopolista republicano e suas elites manipulem, com o engodo do sufrágio universal, sugere que só haveriam duas possibilidades de organização civilizatória possíveis para humanidade: ou um retorno a condição de estado monárquico, "não absolutista" - ancien regime, que perdeu não somente o sentido mas a legitimidade com o tempo; ou o retorno a condição basilar da civilização, a liberdade natural do homem, a propriedade privada (justiça privada) e as trocas voluntárias. Contrapondo assim, o abuso da exploração e da tributação governamental e, sua natureza parasitária e contraproducente. O republicanismo levaria uma "des-civilização". Natureza esta que, limita e compromete ao logo prazo a produção, a circulação de riquezas, a inviabilidade operacional e o cálculo econômico propriamente dito; ou seja, que alija a iniciativa e a capacidade de inovação dos agentes econômicos. Logo, o texto trata não de uma redução qualquer do tamanho do Leviatã, mas sim de uma defesa ao libertarisnismo, ou ao anarcocapitalismo - uma ideia radical cada vez mais corrente nos círculos acadêmicos e intelectuais contemporâneos.

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