Tempos interessantes e de incertezas são esses que vivemos. Em meio a uma "pandemia ou fraudemia" de uma variação do vírus da gripe tão mortal quanto qualquer outro vírus quando encontra um hospedeiro com um sistema imunológico fragilizado, ou uma virose forte - como os médicos costumam classificar aquilo que não entendem - nos encontramos presos entre dois estremos: aqueles que assimilaram as narrativas da propaganda apocalíptica da indústria do medo, que age sem lastro científico algum que seja minimamente confiável e, que a cada dia se contradiz; e, do outro da terra de ninguém, sustentando a bandeira da necessidade do não estrangulamento da economia, os céticos ou pragmáticos entrincheirados em suas tribos acabam estimulando a imprudência de muitos. Qual lado devemos desconfiar mais?